Influência da Frequência de uma Universidade Sénior no Nível de Solidão, Autoestima e Redes de Suporte Social

JOANA GONÇALVES, & FÉLIX NETO

 

Resumo

O objetivo deste trabalho de investigação é estudar o impacto de uma Universidade Sénior no grau de solidão, na autoestima e nas redes de suporte social dos alunos que frequentam essa instituição. Para tal efeito, foi realizado um estudo empírico, de natureza longitudinal, o qual pretendeu analisar o papel que a Universidade Sénior de Gondomar (USG) desempenha na perceção da solidão, da autoestima e das redes de suporte social, tendo sido usados quatro instrumentos de medida: o questionário sociodemográfico, a escala de solidão da UCLA, a escala da autoestima de Rosenberg e a escala do suporte social (SSQ6). A amostra é constituída por 70 idosos, 35 que frequentam a USG e 35 que não frequentam a mesma. Para a obtenção dos resultados utilizaram-se os instrumentos de recolha dos dados administrados em dois diferentes momentos. Os resultados obtidos evidenciaram, após 6 meses de frequência da USG, diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, no que respeita aos níveis de solidão, níveis da autoestima, tamanho e grau de satisfação das redes de suporte social. Assim pode-se confirmar o papel importante que a USG desempenha para os idosos que a frequentam diminuindo o grau de solidão e aumentando a autoestima, o número de elementos e grau de satisfação das redes de suporte social.

 

Palavras-Chave

solidão; universidades seniores; autoestima; redes de suporte social.

 

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