MARGARIDA P. LIMA, & ALBERTINA L. OLIVEIRA
Resumo
O desenvolvimento lento da intervenção em geral, e da psicoterapia em particular, com pessoas mais velhas em Portugal, deve-se a muitos fatores, de entre os quais se salientam o idadismo e a predominância dos modelos biológicos de desenvolvimento. Efetivamente, a tomada de consciência pública sobre a discriminação contra as pessoas com base na idade está aquém do desejável e a escolha dos modelos de desenvolvimento a orientar a prática e a intervenção depende, em grande medida, da formação e especialização dos técnicos – domínio onde há ainda muito caminho a desbravar em Portugal. Neste artigo apresenta-se uma revisão sobre aspetos históricos, conceptuais e práticos da intervenção em grupo na idade avançada sublinhando-se a importância da relação para a eficácia deste tipo de intervenção.
Palavras-Chave
Intervenção em grupo, psicoterapia, relação, idade avançada.
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