Preditores do Rendimento Escolar: Inteligência Geral e Crenças sobre Ensino-Aprendizagem

FLÁVIA ANDRADE ALVES, RODRIGO PETRI FLORES, CRISTIANO MAURO ASSIS GOMES & HUDSON FERNANDES GOLINO

 

Resumo

Este trabalho procurou investigar a articulação entre dois preditores do desempenho escolar – o fator g de inteligência e as crenças dos alunos sobre o processo de ensino e aprendizagem. Os participantes foram 101 estudantes de uma escola federal de ensino médio de Belo Horizonte. Foram aplicados quatro testes da BaFaCAlO assim como um conjunto de itens do CrEA. Como medida do rendimento escolar foi utilizada a nota trimestral em português, matemática, física e química. O modelamento pleno por equação estrutural foi usado na definição de cinco modelos sobre as relações entre g, crenças e proficiência acadêmica. Os modelos foram comparados através da diferença entre os seus qui-quadrados e graus de liberdade e através das estatísticas CFI e RMSEA. Os resultados apontaram uma equivalência entre os modelos, quanto ao ajuste aos dados; g é um forte preditor do rendimento escolar e crenças não apresenta poder preditivo. Apesar das evidências destacadas, verificou-se uma relação não linear entre crenças e desempenho escolar, sugerindo que apenas crenças fortes possam ter implicações para a proficiência. Novos estudos são necessários para investigar este resultado.

 

Palavras-Chave

Crenças, g, rendimento escolar.

 

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